A contratação de um empréstimo vem sendo cada vez mais frequente na vida dos brasileiros, que devido às dificuldades financeiras enfrentadas, buscam formas de retomar a uma vida financeira saudável e colocando as contas em dia, evitando tantos atrasos.
Para se ter uma ideia, o endividamento vem sendo cada vez mais preocupante, visto que pesquisas apontaram um percentual de quase 78% em abril de 2022, logo no início do ano, além da inadimplência em ascensão, que chegou a quase 29% no mesmo período.
Esses valores foram apurados pela Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e apenas indicou o que todos já estão percebendo: a precariedade na qualidade de vida brasileira e a dificuldade de manter uma vida financeira tranquila e livre de dívidas.
Justamente por isso, cresce o número de pessoas que buscam uma solução, uma complementação de renda capaz de ajudar nas contas, no pagamento de fatura e em uma reorganização financeira, possibilitando um recomeço mais consciente e direcionado.
Assim, resta saber qual tipo de empréstimo solicitar. E para ajudar nisso, viemos aqui te contar as principais diferenças entre o empréstimo geral e o empréstimo consignado, para que saiba exatamente com qual opção está lidando e qual é mais direcionada para você.
Empréstimo: o que é de forma geral e como funciona?
Antes de saber as ramificações do empréstimo, como o empréstimo consignado, é importante saber qual a origem do empréstimo em si, o que ele significa e como funciona de forma geral para auxiliar as pessoas nos seus apertos ou necessidades financeiras.
Empréstimo pode ser entendido como uma troca, uma via de mão dupla. Enquanto uma parte cede algo a outra, normalmente dinheiro, a outra tem contato com alguma forma de benefício. Assim, temos a figura que empresta e aquela que se beneficia de volta.
Essa relação costuma ser contratual, devido às burocracias e seriedade do assunto, quando se trata de dinheiro ou um bem valorável e de apreço. Todavia, a depender da situação, pode ser feita de forma informal, através da negociação verbal e sem regras complexas.
No caso do empréstimo bancário, o banco é responsável por liberar o valor em dinheiro para o beneficiário contratante. Como regras básicas, o contratante deve ter mais de 18 anos e realizar a operação de forma correta através de um contrato devidamente assinado.
Devido o banco estar retirando um valor que era seu e passando para o solicitante, ele cobra uma taxa de juros e tarifas operacionais pelo serviço prestado. Isso faz com que haja alteração do valor a ser devolvido, pago por quem empresta, sendo normalmente maior.
Em média, podemos calcular que a taxa de juros do empréstimo pessoal atinge quase 6,5% ao mês, sendo o valor das parcelas baseado no que foi emprestado e nos juros aplicados em cima desse valor.
Outro ponto é que o pagamento das parcelas tem um dia fixo para acontecer, e o atraso acarreta em juros acrescidos, e essa soma pode aumentar bastante o saldo ali restante, sendo importante buscar uma forma de renegociação contratual.
E o empréstimo consignado, o que é?
Em contrapartida, existe uma modalidade de empréstimo que apresenta diferenças em relação ao pessoal, com regras mais abrangentes e que ganha cada vez mais a atenção dos brasileiros: o empréstimo consignado.
No caso do empréstimo consignado, o valor a ser liberado retorna ao cedente através de descontos diretos no salário ou benefício INSS recebido pelo contratante, mensalmente, podendo atingir apenas até 30% da renda mensal e sendo feito automaticamente.
Assim, antes mesmo da pessoa receber, já é feito esse desconto programado, fazendo com que o contratante saiba exatamente o valor a ser preocupado e reduza os riscos de inadimplência esperando boletos para pagar ou comprometendo o valor.
Além disso, os juros do empréstimo consignado são os menores do mercado de empréstimo, justamente pelo baixo risco de inadimplência e a segurança da contratação. Isso faz com que os bancos tenham maior controle e não passe com sufocos para receber.
Dessa forma, o empréstimo consignado atrai diversos grupos como aposentados, pensionistas, servidores públicos e trabalhadores de carteira assinada, sem precisarem passar por burocracias extremas e risco de não conseguir pagar.
Principais diferenças entre o empréstimo e o empréstimo consignado
Para fechar, vamos mostrar algumas diferenças básicas entre o empréstimo e o empréstimo consignado, capaz de te mostrar de uma vez por todas com qual opção você está lidando.
Juros
No empréstimo pessoal atinge 6,49% ao mês. No empréstimo consignado, na média de 2,08% ao mês.
Grupos atingidos
No empréstimo comum, qualquer pessoa maior de idade com conta no banco referente a que deseja solicitar o valor. No caso do empréstimo consignado, devido ao INSS, atinge grupos como aposentados e pensionistas.
Além disso, também é válido para servidores públicos, militares e trabalhadores de carteira assinada de modo geral.
Limite de liberação
O empréstimo pessoal libera até 30% do rendimento mensal, enquanto o empréstimo consignado 35%, sendo 5% destinado ao cartão de crédito consignado.
Prazos para pagamento
Em relação às parcelas, o empréstimo pessoal divide em até 48 vezes, e o empréstimo consignado, na média geral, até 84 vezes. Em ambos os casos são parcelas mensais.
Saiba mais sobre o empréstimo consignado!
Agora que você já sabe as principais diferenças entre o empréstimo comum e o empréstimo consignado, não deixe de acompanhar as especificidades de cada um, entendendo qual o melhor para o seu caso e se você pode ou não aderir ao empréstimo consignado.
Não fique esperando as contas acumularem para conseguir mudar sua vida financeira. Tudo depende de você. Aproveite!